Com base no Estatuto do Torcedor e no Código de Defesa do Consumidor, o Ministério Público proibiu o presidente da torcida organizada Young Flu, Leandro de Carvalho Moraes, de comparecer aos jogos do Fluminense em todo território nacional por três anos. Além disso, Leandro foi vetado de entrar no clube e de se candidatar ao cargo novamente, até terminar de responder o processo na justiça
Na ação, a promotoria sustenta que a Young Flu violou suas responsabilidades de prevenir a violência ao invadir treinos e entrevistas coletivas e perturbar atletas em seu momento de folga:
"A coação, o assédio moral e a incitação de violência feita pela Young Flu contra o elenco do time de futebol não são atos pontuais ou isolados. Ao contrário, o depoimento prestado pelo Sr. Leandro de Carvalho Moraes revela que esta situação de cobrança por bom comportamento e por alta performance tem sido rotineira no relacionamento entre a torcida organizada e o elenco do clube desde que ele assumiu a presidência da Young Flu. Cada insucesso do time é motivo para a busca de explicações e para uma cobrança quanto ao nome de jogadores que não estejam empenhados ou que estejam se comportando de maneira inadequada".
Leandro é conhecido por arrumar confusões com jogadores. Em 2009, invadiu um treino nas Laranjeiras e agrediu com um soco o jogador Diguinho. Recentemente, fez cobranças a Fred em relação às noitadas do jogador.
Leandro se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MP, em que se comprometeria a sanar esses problemas.
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