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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Marketing do Fla estaciona: quase oito meses sem produtos de R10

Quando Ronaldinho Gaúcho pegou o telefone da mão do irmão e empresário Assis para comunicar pessoalmente a presidente Patricia Amorim que resolvera aceitar a proposta do Flamengo, a dirigente ficou emocionada, as mãos começaram a tremer e ela teve que encostar o carro no acostamento para acreditar no que acabara de ouvir. Quase oito meses depois da chegada do camisa 10, o carro-chefe do Rubro-Negro está estacionado. Além de ainda não ter acertado com um patrocinador master, o clube não licenciou nenhum produto com a marca do jogador, o que renderia verbas para as duas partes envolvidas.

- Estamos para fechar os contratos de licenciamento esta semana, no máximo na semana que vem. Falta definir a relação Flamengo-Ronaldinho, definir o percentual das partes. Serão mochilas, bonés, linha de vestuário, bonequinhos. Vamos fazer uma parceria de produtos do gênero alimentício também - garantiu o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão.

Há um mês, houve um encontro entre dirigentes do clube e Assis para tratar do tema. A reunião, realizada numa churrascaria do Rio, apontou os produtos que seriam licencidados, só que nada aconteceu.

O discurso tem sido o mesmo há algum tempo, mas até agora nenhum bonequinho para contar história. A única ação promocional foi a criação de uma bandeira com a imagem de R10. No Vasco, por exemplo, o goleiro Fernando Prass, nome bem menos badalado do que Ronaldinho, já tem sua miniatura à venda. Carlos Alberto também tinha quando estava no clube. Na apresentação de Juninho Pernambucano, além do uniforme oficial, camisas personalizadas do jogador estavam à disposição dos torcedores. O Rubro-Negro recebe apenas royalties da fornecedora de material esportivo com as vendas da camisa 10.

- A demora dessa e outras ações de marketing ocorre porque algumas coisas não podem ser desenvolvidas. Em alguns casos, o Ronaldinho já tem contrato e parceria, como revistas em quadrinho, por exemplo – ponderou Henrique Brandão.

Fonte: O globo

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