O ex-jogador e hoje deputado federal Romário (PSB-RJ) sugeriu nesta
terça-feira (8) na Câmara que Ricardo Teixeira renuncie à presidência da CBF e
do COL, caso seja comprovado recebimento de propina em caso investigado sob
sigilo na Justiça da Suíça e denunciado pelo jorn
alista da BBC, And rew
Jennings.
- Na última semana o senhor prestou depoimento na Polícia Federal sobre
as denúncias apuradas pelo jornalista Andrew Jennings de que o senhor teria
recebido propina. O senhor recebeu propina? Se o seu nome aparecer no processo
o senhor renunciará à presidência da CBF e do comitê organizador?
Ao secretário geral da Fifa, Jérome Valcke, Romário completou.
- O que o senhor acha de ter como intermediário do governo brasileiro
alguém com tantas suspeitas? O senhor acredita que a Fifa pode acreditar em
pessoas como o presidente Ricardo Teixeira?
Ricardo Teixeira e Jérome Valcke não responderam às perguntas de
Romário. Teixeira se limitou a dizer que move processo contra o jornalista
inglês.- Sobre o jornalista devemos lembrar que eu abri processo contra ele. Ele foi citado por um processo cível que eu estou movendo contra ele.
Valcke, questionado sobre uma carta de Joseph Blatter que o caracterizaria como chantagista, se restringiu a responder.
- Essa carta data da época que negociamos com o canal Plus, mas eu nunca
encontrei essa carta que eu teria enviado. Não quero chocá-los, porque tenho
grande respeito por aqueles que participaram de Copas, mas não vou comentar as
questões levantadas pelo sr. Jennings.
Mais
brigasRomário não se desentendeu com Valcke e Teixeira apenas nesta terça. O deputado tem policiado cada ato da Fifa e espera que a entidade deixe parte dos lucros que terá na Copa do Mundo de 2014 no território brasileiro.
Integrante da comissão que discute a Lei Geral da Copa, o ex-jogador
anunciou que vai apresentar emendas para que parte dos lucros do evento sejam
investidos no Brasil.
- Vou brigar com todas as minhas forças para que, por exemplo, a Fifa
deixe no mínimo 10% do seu lucro para a educação do nosso país, e o COL 20%
para as entidades que cuidam de pessoas com deficiência. Fonte R7
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