Os temas da investigação relacionados na PFC tratam da composição societária do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, o critério de divisão de lucros para o evento, os acordos firmados entre a CBF e as redes de televisão e patrocinadores, e o volume de recursos envolvidos nas concessões de transmissão e destino desses recursos, bem como a apuração dos responsáveis pelas alegadas irregularidades. Além disso, o deputado fluminense levanta denúncias sobre o recebimento de salários por membros da diretoria da CBF, suposta prática de lavagem de dinheiro, financiamento de campanhas eleitorais (proibido pela legislação eleitoral), uso da entidade para obtenção de lucro por meio da venda de jogadores e tomada de empréstimos em instituições financeiras internacionais com juros prejudiciais à entidade brasileira.
Não vai ser fácilPorém, a tarefa de aprovar a PFC não será fácil. Além da proposta do deputado fluminense, outras 12 aguardam uma canetada do presidente da Câmara para voltarem às comissões de origem. Outras três, todas apresentadas em março, foram aceitas. No entanto, ainda aguardam pareceres dos relatores. Destas, duas também estão relacionadas com esportes. Elas querem que o programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, e seus convênios sejam investigados. Além da demora na apreciação do presidente da Câmara, a PFC terá que enfrentar uma ampla maioria governista na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Dos 20 membros titulares do colegiado, 15 são de partidos da base do governo. Somente cinco estão alinhados com a oposição. Garotinho é suplente, só podendo votar, então, quando o titular da vaga não estiver presente, comentou Garotinho.
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